quinta-feira, 25 de novembro de 2010

untitled #1#


Ele caminha...
Seguindo uma rua escura
voltando para onde nunca esteve
ou indo pela primeira vez
para o lugar onde sempre dorme.

Ele admira uma noite sem estrelas
pensando na meia lua do céu
na meia lua do seu mundo,
Duas meia Luas
fazem uma inteira

Em cada passo
O sinal de profunda solidão
e o silêncio de uma noite eterna
sendo afugentado pelo tilintar do metal.

O ladrar dos cães
será que são só cães mesmo?
Ou são lupinos,
Caçando a presa que não podem morder,
mas não podem perder?

Um comentário:

  1. Gostei bastante da segunda estrofe. Muito bom este teu poema! Bjs e saudades! P.S: Vc entrar no MSN como Offline, fala, e quando respondo, vc não fala nada. O que acontece?

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