Estou dando sinal de vida!

Bem, estou muito tempo sem escrever absolutamente nada...mas eu tive uma idéia, além de escrever tudo o que me toca aqui, irei divulgar o meu trabalho...mostrando algumas peças preciosas que fiz, tocando em cada píxel das melhores imagens que fotografei...

Além disso, venho dizer que estou passando por alguns momentos difíceis, em relação a um certo círculo de pessoas, são coisas que andam acontecendo que, me magoam muito, pois não gostaria que acontecesse tudo desse jeito...Espero que tudo se resolva, como está acontecendo agora...Espero que possamos todos conviver em paz, uns com os outros, sem trocas de elogios, sem trocadilhos infames e comentários infelizes...

Eu ainda acredito que esse círculo de amizade vai poder viver em paz, com todos os que o fazem, bem uns com os outros, aprendendo a perdoar, aprendendo uns com os outros, e aceito a diferença de cada um. Depois de alguns fatos decorrentes á esses meses, pude refletir bastante sobre o qual tipo de pessoa eu desejo ser, e aprendi que um pouco de humildade não faz mal á ninguém!

Espero que você que acabou de ler isso, pare e pense sobre o qual tipo de pessoa está sendo, e sobre o qual tipo de pessoa você GOSTARIA DE SER.
O mundo é maravilhoso! a vida é um presente, um presente que deve ser enfeitado com as mais belas cores do universo, por nós, que temos a vida e devemos saber valorizá-la e dar a ela a cor que queremos!

Um Grande Beijo á vocês!

Amor/Lamuriah


Mayah.

Mayah

Boas Novas !

Olá, estou de volta...depois de muito e muito tempo sem dizer nada...
Venho através das palavras dizer-lhes:
Estou feliz, como nunca estive durante toda a minha vida,
Estou sentindo falta das palavras que não me cabem para expressar a imensidão do que sinto...

Devo deixar registrado, e lembrá-los, que apesar de todos os contratempos da vida...
Ainda temos motivos o suficiente para sorrir, e para lembrar que somos felizes!
Quero dizer que amo a minha familia, isso é incrível, eu nunca mencionei isso...mas se não os fossem não estaria aqui, na situação em que me encontro...

Obrigado a todos que me fazem bem,
Obrigado a todos que recordam todas as vezes em que eu os fiz sorrir, por algum motivo que eu nem lembro mais...
Obrigado a todos os meus amigos insubstituíveis que encontrei...
Dedico essa mensagem de boas novas á vocês...

Rafael
Victhor
Willian
Douglas
Aline
Thamires
Flávia
Thiago
Minimin
Ancelmo (Japa)
Bianca
Natália (Jurema)
Ted

Enfim...Amo Amo todos vocês!

A Derrota

Quando eu me vi alí, sem sentido, sem motivos...
Sem Você,
Pude observar um nobre cavalheiro
Que pelo meu beijo estava a esperar...

Conselhos de amigos,
Idéias infiltradas em minha mente,
Diziam que por você não era para esperar,
Caminhei com as minhas esperanças atiradas aos leões,
Até o nobre cavalheiro...
E em um olhar doce,
E em um beijo sereno me senti segura.

E então você chegou,
Meu coração disparou...
Com um olhar gélido...
Com Disfeita...
Me disse oi...
Um sentimento de derrota invadiu meu ser;

Estava junto de sua amiga...
Nem olhou para mim...
Estava incompleto...
Sem seu pequeno chapéu...
A raiva invadiu meu ser...
Você já não precisava mais de mim,

Parti com o nobre cavalheiro...
Com as esperanças perdidas,
O papel que você deveria ter feito, o outro fez...
Seria melhor você NÃO ter aparecido.
Já não sei mais o que escrever,
Pensar ou falar,
Tentarei viver um dia após o outro,
Tentarei viver para não amar,
Tentarei viver para ser apenas comum.

Por Apenas Esperar Você Chegar

Está tudo tão vazio sem você...
Sem você aqui, eu me perco de mim mesma
Já andei,Já procurei,
Percorri aquela estrada longa pra te encontrar...

Aonde está você?
O que você está fazendo?
Com quem está?

Muitos me rodeiam,
Ainda sim me sinto só...
I LOST MYSELF
Estou no lugar onde tudo começou,
As lembranças mutilam minha mente,
E eu me perco de mim mesma,
Observo tudo ao meu redor...
Pessoas sorrindo,
Felizes por terem a pessoa que amam ao lado,
Sendo mutuamente amadas...
E eu me pergunto...

Porquê será que com a gente não é assim também?
E eu continuo me perdendo de mim mesma...
E vivo na esperança de te ver entrar por aquela porta...
Eu quero te encontrar,
Para não mais me perder...

É no seu abraço que eu me encontro,
É no seu beijo que eu sinto,
E é junto de você que eu me completo...

E a dor é grande...
Saber que não sentes o mesmo...
ME MATA
É como um buraco na minha alma...
Não tem cura...
Não fecha essa ferida,
Não sai...
E eu continuo...
Continuo me perdendo de mim mesma.

Ódio

Se algum dia eu te fiz sorrir, - Esqueça
Se algum dia por ventura eu te ajudei...Finja que nunca fiz nada por você,
Se algum dia me destes atenção para somente usufruir de meus bens...Morra!

Se falas comigo por educação, Perca a Fala!
Se dirige-se a mim por consideração a alguém...
Que percas os sentidos;
Pois estou cansada de querer me doar à pessoas que supostamente gostam de mim...

Já disse: Morra, Suma, Não olhe para mim...
Pois se respiras a Maldade, não é perto de mim que irá destilar este seu maldito veneno.

Perda

A venda que tava os meus olhos acabou de cair,
Tudo o que eu imaginava..
Não era bem a realidade que eu vivia...

E eu achava que meu melhor amigo estava comigo,
Me veio com palavras amargas,
Difamando amigos, tocando minha ferida...

E hoje venho vivendo por momentos que me fazem bem...
Que me fazem sentir o bem,
A Eternidade...
A Eternidade nos meus lábios...

E Hoje eu amo,
E hoje eu procuro,
Eu tento estar com quem não quer ninguém.

Inominável

Após o baque, a parede silencia
Silêncio duro,inquebrável,Indesejado
O ar caminha aos pulmões, junto da informação
E ele recebe, enfim, a consciência do fato
Ela se foi.

A batida dum relógio preenche a sala
Cada canto, objeto ou rachadura lembra seus olhos
O que era paixão se torna superação; recuperação
Seu sorriso sente o salgado sabor da água dos olhos

O chão se vai, mas suas asas de quebram
O mundo gira, e a verdade trava combate com seus sonhos
Um suspiro. A xícara quebra. O retrato chora.
Ela se foi.

(Vinicius El Khalili)

Coisas de Lamuriah II

Alguém que teve as asas cortadas na guerra,
Alguém que cantava junto com a ressonância da harpa da estrela da manhã...
Somente junto a ele...
Ele, quem me deixou cair
para nunca mais voltar,
Mas me deu tempo para escrever estas últimas palavras antes da queda,
Palavras estas que irão cair no meu esquecimento...

Vou seguir a estrela,
Pois é ao lado dela que eu devo estar
Junto de meus irmãos...
Eu era feliz,
Não posso negar,
Mas quando um pai expulsa seus filhos de casa, você deve seguir...

Estou condenada ao abismo profundo
Lá onde não há nada do que eu criei;
Lá onde serei apenas uma centelha...
E ninguém porderá ouvir minha voz,
Lá onde eu irei sofrer,
Até alguém me libertar.

Não tive escolha,
Era meu dever lutar ao lado de meus irmãos...
Posso perder,
Posso cair,
Mas não posso deixar de sentir;
Sei que um dia irei encontrá-los novamente.

Sei também que já serei esquecida pelo meu Pai...
Sei que seu perdão me lançará ao abismo...
Se eu subir a terra,
Ah! se eu subir a terra...
Subir e ter a sorte de ver tudo o que eu criei,
Subir e Ser quem Sou:
LAMURIAH LUCRATTI!
Alguém que pode esquecer o que era,
Alguém que pode não saber o que fazer,
Mas alguém que nunca irá deixar de sentir.

O Errado que pode dar certo, um pouco sobre Lamuriah

Sempre tudo foi sombras pra mim,
Nada foi como eu sempre quis...
Os caminhos escolhidos sempre foram os caminhos errados,
Nada deu certo.

Mas um dia desses eu sei,
Tudo vai estar bem...
Devo estar viva por mais um tempo,
Para apenas observar as borboletas do meu destino;
Devo estar por aqui antes do dia em que o sol se pôr;
Para nunca mais voltar a nascer...

Sofro em pensar,
Alguém que me deu a vida não me quer...
E já não consigo encontrar a paz nos braços de alguém,
Sofro em pensar em não poder mais escrever...
Escrever sobre minhas desgraças,
Sobre minhas dores,
Sobre minhas perdas,
Sobre minhas guerras e batalhas

Sei o que sou agora,
Meu nome já não é mais o mesmo...
Eu sou o verbo conjugado no infinito;
Infinito esse banhado pela dor,
E lavado pelo esquecimento.

O Errado que pode dar certo,
A amante enlouquecida pela falta de amor,
A embriagada pela alegria nas vidas noturnas,
A viciada dentro de casa,
Mas a louca por produzir sons...
A profanadora da Familia...

Alguém que erra,
Alguém que acerta,
Que pode amar e sentir...
Que é amada por poucos,
Odiada por todos,
Invejada pela grande maioria,
Por apenas ser capaz.
Alguém que não acreditava em si mesmo,
Alguém que tem olhos e não sabe enxergar,
E está aprendendo a andar...
Que aprende sentindo dor,
Até não sentir mais nada.

O Silêncio em que não devia estar

Amanhã Talvez, Eu possa encontrar um caminho certo pra viver,
Tentando entender...
Buscando em que verso me perdi querendo encontrar você.

Amanhã talvez, eu possa me tornar alguém bem melhor, pra ser...Me baseando em você
O espelho me revela o quanto eu envelheci, E as horas implacáveis mostram o tempo que eu perdi...

No dia em que eu te fiz chorar,
Nas noites em que eu não queria mais te ver...
E as horas que passam sem parar...
E eu aqui sozinha sem você...

Amanhã talvez, eu trilhe a minha estrada sem me arrepender, tentando esquecer
Amanhã talvez, eu encontre em outras notas um motivo pra cantar, um motivo pra sonhar...
Nesta Manhã em que me dói, me reviro nos lençóis tentando ao menos te encontrar, Mas você aqui já não está...
Me perco no silêncio em que não devia estar,
E nas horas em que sofro tudo passa muito devagar...

No dia em que você me fez sangrar,
Nas noites em que eu não queria mais te ver,
E essas horas que passam devagar...
E agente aí sozinho sem ninguém...

Sem mais ninguém

No dia em que o mundo talvez parar...
Na noite em que a lua não aparecer...
Talvez eu possa estar lá,
No meio do caos só pra te esperar.

Falta

Hoje eu espero,

Um reencontro intenso,

Guardando-me para receber o teu beijo...

Senhor dos mistérios...

Muito sabes de mim,

Pouco eu sei de Ti;

Mas posso esperar para enxergar a verdade...

Toda a verdade guardada nos teus olhos

Hoje meus pensamentos são teus...

Hoje,

Amanhã,

E depois também...

A falta que eu sinto é sua...

Que eu nem sei se entre minhas linhas irás querer escrever.

Para Lord Daniel.

Senhor da Escuridão

Todos os meus pensamentos eram vagos...

Tudo o que eu sentia,

Não poderia mais sentir...

Quando eu me tornei oca, vazia e sem sentido...

Sem ninguém.

Eu ainda era capaz de sonhar com meu doce cavalheiro,

De cabelos longos e claros;

Cavalheiro que eu espero,

Esse para quem rapidamente pude olhar,

Em uma tarde qualquer encontrar.

Estava lá, pronto para escutar toda aquela sonoridade encantada,

Estava sereno, esperando para que eu pudesse entrar.

Na despedida sincera,

Um Adeus Jamais!

Hoje eu sei seu nome,

Então fitei-me no seu olhar...

Na completa certeza de que um dia irei te reencontrar...

Para Lord Daniel

IV Eternamente Com Os Erros

Me destruí, Caí no fundo do poço...
Vivendo por viver,
Era como se nada fizesse sentido pra mim...
Não tinha mais ninguém,
Todos haviam me esquecido...
Todos haviam me deixado.

Foi então que em notas incertas eu me perdi,
Música eu aprendi...
Fui caminhando, e ao mesmo tempo me mutilando pelos meus erros...

Vivo vários amores,
Vivo grandes desventuras em série,
Existem coisas que guardo na memória...
Não irei citar todos os fatos ocorridos na minha não vida,
Mas sim, Luta,
Pois é em um grande campo de guerra que sobrevivo a cada dia...

Hoje vivo sem saber o que sou, o que era, e o que já fui...
Vivo sem saber o que realmente quero...
O futuro é incerto,
E o meu destino pode ser morrer no dia de amanhã.

III E Então Aprender

A casa dela era longe, porém linda...
Ela havia lutado muito para me criar,
Merecia viver em um lugar bom,
Mas alí eu não conseguia dormir...
Eu via coisas dentro do quarto,
Tinha medo de ficar alí...

Era 31 de Maio,
A data do seu aniversário...
Sorrisos falsos em minha volta...
E o universo não conspirava ao nosso favor,
A besta interior de seu novo esposo rugiu...
E ele agiu com violência sobre minha querida mãe,
Minha pequena irmã e eu, rezávamos para que ele parasse...

Ela seguiu do mesmo jeito...
Mudou de casa,
Para um pouco mais perto de mim...
E eu não pude me aproximar dela...
Ele havia me proibido de ver minha mãe...
A dor aumentou.

Era dia das mães, e eu não pude vê-la,
Ela havia me trocado por ele...
Ela havia aceitado não me ver...
O ódio bateu dentro de mim...
Um ano de sofrimento e rancor dentro de mim...
Ele havia agido de má fé novamente,
E eu não estava perto dela.

E então ela se foi, o deixou...
E eu corri para a oportunidade de revê-la,
Era o ano de 2004...
Após um ano de saudade,
Fui só, rumo ao Sul, para encontrá-las...
Nesse período todo havia perdido a pessoa que eu mais amava...
Meu Avô...
Meu pai havia se casado novamente...
Minha vida virou um inferno...
Tudo mudou novamente.

E eu sozinha, sem saber o que fazer...
Tendo que aprender a viver novamente...
Tendo medo do dia seguinte ser pior.

II Quer Realmente Saber

Lembro daquela noite em que não havia luz...
E me deram uma escolha,
Com quem você irá ficar?
Me recordo das noites de embriaguez de minha mãe,
E de cada vem em que eu e minha pequena irmã limpávamos o solo por onde ela passava...
E então, eu descobri que a luz já não fazia diferença.

E então ela foi embora...
Levou a televisão da sala,
Levou minha pequena irmã,
E me deixou, sem saber o que estava por vir...
Tive momentos bons, sim! Mas foram poucos.

Parecia que o tempo amenizava a minha dor...
Mas coisas piores aconteceram,
Traumatizante a perda da minha pequena Teka,
Morrendo sob meus lençóis em uma noite de carnaval,
Seu ataque derrubou a piscina do quintal,
E uma dor maior nasceu dentro do meu peito.

I Sobre Quem

Muitas Vezes já me faltou a àgua,
Por muitas vezes também me faltou a luz...
E em noites que somente sob a luz de velas eu podia enxergar
Giz de Cera e papel me faziam desenhar,
Brincando com sombras, para os outros adivinharem,
Cantando junto com um radinho de pilhas, até as baterias delas se ensgotarem.

Ir Dormir para esperar a luz do sol chegar,
Para iluminar a minha casa,
Onde as paredes guardam meus momentos de dor e sofrimento.
Me fazendo lembrar de cada copo com àgua e açúcar que bebi,
Em momentos em que meus pais brigavam.
Essas paredes guardam...
E se essas paredes falassem,
Elas contariam cada vez em que me vi de joelhos,
A rezar, para que eles parassem de se insultar...